Boas Práticas - Autoavaliação


Na Escola Antonio Julião Neto, na Comunidade Rural Areré no município de Barreira, que fica a 73 quilômetros de Fortaleza-CE, os trinta e três educandos do Projovem Campo - Saberes da Terra, participaram de uma atividade autoavaliativa, ministrada pela educadora da área de Ciências Humanas, Ana Claúdia. Consistia em uma reflexão através da imagem de diversas crianças subindo em uma árvore e com qual delas tivessem identificação, fazendo a seguinte pergunta: "Como me vejo no Programa Projovem Campo - Saberes da Terra?" A educadora ficou muito feliz com o resultados, pois grande maioria acreditava que havia melhorado sua qualidade de vida através do Programa.
Disponibilizamos o material para
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O artigo da Revista Nova Escola N° 230 / Março de 2010: Autoavaliação: como ajudar seus alunos nesse processo, nos traz a compreensão de vermos a autoavaliação como uma reflexão sobre o próprio desempenho, e que é um meio eficiente para o aluno aprender a identificar e corrigir seus erros. Nesse caminho, o papel do educador é essencial. Portanto devemos estar atentos a alguns equívocos, dos quais os mais graves são a falta de acompanhamento e intervenção do professor. "Após o aluno refletir sobre o que e como aprendeu, o professor deve realizar um conjunto de ações para modificar o que está inadequado", afirma Leonor Santos, docente da Universidade de Lisboa, em Portugal, e especialista no assunto. "O objetivo é levar o estudante a confrontar seu desempenho com o que se esperava e agir para reduzir ou eliminar essa diferença."

Os principais equívocos na autoavaliação

Deixar o aluno dar a sua própria nota
É algo que nada acrescenta à aprendizagem. Ainda que seja adequado esclarecer os conceitos que justificam a nota, estabelecê-la é tarefa que cabe apenas ao professor.

Fazer perguntas genéricas
Questões como "O que você aprendeu nesse semestre?" e "Como avalia sua aprendizagem?" dão margem a respostas vagas. Quanto mais específicas as indagações, mais o estudante consegue se focar no que precisa avançar naquele momento.

Dizer os resultados sem comentar
Não adianta arquivar tudo sem se deter no que foi observado pelos alunos. A autoavaliação serve como uma maneira de promover a autorregulação. Especialmente no início, o professor tem um papel essencial nesse processo, debatendo as reflexões de cada estudante e mostrando as dificuldades que passaram despercebidas.

Deixar tudo para o fim do bimestre
Definir um único momento para o aluno pensar em toda a sua caminhada torna a reflexão mais superficial. É preciso identificar quais pontos têm de ser melhorados e abordá-los de maneira objetiva ao longo de todo o aprendizado.
Retirado de Revista Nova Escola. Edição 230/Março de 2010

Para ler este artigo completo, acesse o site da Revista Nova Escola ou clique aqui.

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